Educação como Exercício do Poder
EDUCAÇÃO COMO EXERCÍCIO DO PODER: crítica ao senso comum em educação.
Educação
Para entender melhor a educação é precisa considerar a linguagem comum que relata que a educação é normalmente associada ao ensino, tanto para servir de sinônimo quanto para diferenciar. Geralmente no senso comum ligamos educação com formação moral e bons costumes, delegados ao educando e ensino à transmissão de conhecimento e informações das disciplinas em modo geral. No diferente modo de entender a educação e o ensino, a primeira cabe ao lar e à família e o segundo a escola. Mas também se utiliza os dois termos como sinônimos, tanto no senso comum, quanto nos meios acadêmicos. O mais importante na compreensão de educação do senso comum é a maneira pela qual a educação (ou ensino) se realiza, é simplesmente a transmissão de conhecimentos e informações de quem educa para quem é educado. O que realmente importa, é o conteúdo que pode ter ou não qualidade e quantidade. O educador tem por obrigação apresentar e expor determinado conteúdo, o que também cabe ao aluno se esforçar para aprender.
Exposição de conhecimentos e informações é no que se reduz o método de ensino, fixar as atenções apenas no conteúdo, prevalecendo sempre o contexto da explicação. Portanto o educador pode ser chamado de “explicador de conteúdos”, sendo assim de modo geral o entendimento tradicional e não científico da prática escolar no Brasil.
Como confirmação dessa concepção, percebemos que os ensinos são basicamente os mesmos em relação a ensino fundamental à pós-graduação universitária. Se a intenção é tratar a educação de forma científica é preciso estudar rigorosamente e especificamente a sua condição. A educação consiste na apropriação da cultura, envolvendo tudo o que o homem produz em relação a natureza.
O homem, portanto faz história produzindo cultura, mesmo nascendo sem qualquer tipo de cultura, o que leva à necessidade da educação. Ele vai se tornando histórico quando seu