Educação Brasileira

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Há a tendência de igualar as carências políticas como carências educativas, mas trabalha-se com um conceito de educação muito restrito que separa enormemente as teorias das práticas pedagógicas e que é marcado muito pela não valorização da socialização da educação (de datar o conhecimento como prático social-histórica e não algo separado das relações de poder envolvidas), ou seja, pela não inserção do professor e pelo professor do conhecimento como uma coisa não pronta e construída num misto de prática\teoria (50% meio social e 50% de força própria); Assim a carência política é na verdade uma carência num molde de educação que exclui propositalmente a prática política, que exige do professor que não entre nos conhecimentos ensinados!
Essa separação do professor, da prática e do social com a educação possibilita que haja uma massificação do conhecimento, como a disseminação de aulas não presenciais (onde a afirmação é a técnica a ser transmitido, não o crescimento do aluno) e por fim que a educação (por não ter força própria, por não estar próximo o suficiente do social) torne-se alvo de constrangimento de diversos setores que possibilitam a sua exploração de acordo com seus moldes pré-estabelecidos (teoria separada da prática); A exploração da educação deixa-a como massa de manobra político-social de diversos segmentos, visualizado melhor na dicotomia dos segmentos de esquerda e direita.
Nos segmentos de esquerda o estado desenvolve mecanismos burocráticos de controle, avaliação, certificação, planos de metas e recursos que podem não colaborar com as necessidades locais ou como restrições a prática política da educação. Esse movimento de apropriação, entretanto, é mais bem visto das práticas de direita onde, como observado na matéria escolhido a educação passa a ser encolhida e ter seu sentido fagocitado pelas atribuições mercadológicas. A matéria escolhida é de um jornal propagandista de direita e afirmações como ‘O Brasil precisa investir em educação para

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