INTRODUÇÃO: educação para a diversidade e a cidadania Realmente, nos dias atuais somos educadores que precisamos estar atentos as diversidades que até então são várias, porque ninguém é igual a ninguém. Nesse sentido, é o diferente como algo positivo e não como discriminação, preconceito e desigualdade. Partindo dessa ideia, a diversidade está relacionada com a educação, porque direciona o ensino educacional e pedagógico, com qualidade para todas as pessoas (MARANHE, MORAES, 2009). Conforme as autoras, infelizmente a sociedade vive ainda numa era excludente, referenciada pelo racismo, escravismo, cultura de brancos valorizados, machista e dentre outras causas. Porventura, como profissionais da educação devemos intervir e mediar de forma ativa na mudança desta situação, numa concepção de sócio-interacionismo e cooperativismo. A propósito, o grande desafio de uma educação para a diversidade possibilita a pensar nos três pontos fundamentais, que são: 1) redução de desigualdades para que haja possíveis retrocessos na redução das assimetrias sócio-educacionais; 2) respeito à diversidade, que implica em levar em consideração as especificidades de cada região, de cada grupo humano, de suas práticas culturais e a natureza de cada temática envolvida; 3) convicção de que, em uma sociedade pluralista e democrática, é necessário educar para a diversidade, o que significa promover não somente a coexistência respeitosa com a diferença, mas, sobretudo, a incorporação da diversidade como valor societário positivo (FONTES et al., 2006). Como descrito por Maranhe e Moraes (2009), a diversidade vem contribuir para os professores na transversalidade do currículo escolar, como por exemplo: temas como os direitos humanos, a educação ambiental, a diversidade étnico-racial e as demandas específicas de indígenas, afro-brasileiros, pessoas com necessidades especiais, questões de gênero e diversidade de orientação afetivo-sexual.