EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTAL NA ESCOLA
Lilian Giacomini Cruz – UNESP-Bauru
Marilia Freitas de Campos Tozoni-Reis – UNESP-Botucatu
Introdução
A Agenda 21 é resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CNUMAD), a Rio-92, – que está completando 20 anos – e pactuou compromissos socioambientais possíveis para o desenvolvimento sustentável definindo ações e metas para enfrentar – segundo os princípios econômicos dos países signatários - os problemas ambientais no mundo. Estes países comprometeram-se em implantá-la em diferentes níveis políticos e sociais, no caso do Brasil, nos níveis nacional, estadual e municipal. Com relação à educação ambiental (EA), esses compromissos possíveis encontram-se expressos no capítulo 36 da Agenda 21 intitulado “Promoção do Ensino, da Conscientização e do Treinamento”. Nele podemos encontrar a proposta para o fortalecimento de atitudes, valores e ações consideradas ambientalmente saudáveis na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Segundo esse documento, esse fortalecimento passa pela promoção do ensino, da conscientização e do treinamento.
A implantação da Agenda 21 no Brasil, em especial o capítulo 36, contribuiu para estimular um rico e caloroso debate acerca dos conceitos de educação, EA, desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Franco (2006) identifica nesse documento o estímulo para essas discussões, especialmente em torno da temática “educação para a sustentabilidade”.
Esse debate coloca em confronto a EA na Agenda 21 – a educação para o desenvolvimento sustentável –, no Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global e na Carta da Terra, esses dois últimos elaborados no Fórum
Global 92, promovido por entidades da sociedade civil. O confronto se deu – e ainda se dá, em especial neste ano de Rio+20 – em torno das posições dos governos, representantes dos países signatários da