Educação Ambiental

A educação ambiental (EA) vem se disseminando no ambiente escolar brasileiro. A institucionalização da EA que vem se processando, pressiona as escolas a desenvolver ações que denominam de educação ambiental. Essa ação educativa reconhecida como educação ambiental geralmente se apresenta fragilizada em sua pratica pedagógica. Os professores, na maior parte das vezes, estão preocupados com a degradação da natureza, mobilizam-se com empenho sincero para enfrentar essa questão, mas as praticas resultantes, geralmente, são pouco eficazes para atuar, de forma significativa, no processo de transformação da realidade mais imediata com a qual estão lidando e reciprocamente com uma realidade mais ampla.
LIMITAÇÕES E INCAPACIDADES Para superar a crise ambiental da atualidade, é preciso superar os paradigmas e o modelo de sociedade com suas múltiplas determinações que reciprocamente se produziram. Viégas (2002) apóia-se consistentemente na Teoria da Complexidade de Morin para sustentar uma das questões ambientais em um mundo complexamente organizado. Viégas (2002) aplica seu referencial teórico em um estudo de caso para considerar que há, no discurso escolar, uma limitação compreensiva em relação ao mundo complexo, que provoca uma incapacidade discursiva para lidar com a complexidade das questões ambientais. A educação ambiental é uma pratica pedagógica que não se realiza sozinha, mas nas relações do ambiente escolar, na interação entre diferentes atores, conduzida por um sujeito: os professores. No entanto, esses professores que estão nas salas de aula ou em formação nas universidades estão se sentindo compelidos, por toda uma demanda social e institucional, a inserir a dimensão ambiental em suas praticas pedagógicas. Esses professores foram ou estão sendo formados na mesma perspectiva conservadora de educação que reproduz na armadilha paradigmática. Da mesma forma essa armadilha paradigmática que se reflete nas praticas de educação ambiental