Educação ambiental no brasil - os paradigmas do desenvolvimento sustentável
1. INTRODUÇÃO
Conforme BRESSAN (1990),[1] no Brasil, o movimento de Educação ambiental surgiu na década de 70. O surgimento de profissionais com formação na área; favoreceu outro movimento, que a partir da década seguinte passou a incluir a educação ambiental nas escolas de 1º e 2º graus e no dia-a-dia de quem trabalha no campo ou na cidade.
De iniciativas simples, como a distribuição de cartilhas ou o estímulo a plantar uma árvore, as maneiras de educar para o meio ambiente ganharam formas tecnologicamente sofisticadas, aliaram-se a manifestações artísticas para melhor atingir seu público ou passaram a interferir diretamente, por meio de assessoria e repasse de conhecimento, no manejo de recursos naturais.
Desde a década de 80, pesquisadores já defendiam a importância da Educação Ambiental no Brasil, com a adoção de modelos que possibilitassem a criação de método educacional para que as crianças a desenvolvessem as noções de preservação ambiental.
De acordo com BOFF (1999),[2] a partir da perspectiva defendida por Freire vários pesquisadores se propuseram a investigar a questão da Educação Ambiental no Brasil. Em suma, muito se discutiu sobre a questão do Ensino e Educação Ambiental. A educação voltada para o ensino dos problemas ambientais estão englobadas no mesmo universo onde se inserem instituições escolas, mas também, a instituições como empresas, igrejas, associações de bairros e clubes, etc., que promove cursos, palestras e mesmo desenvolvendo projetos que visam recuperar áreas degradadas e despertar nas pessoas a conservação ambiental.
Nos últimos anos a humanidade tem presenciado a intensidade das mudanças climáticas, estas mudanças iniciaram-se desde a Revolução Industrial. Salienta-se que em 1991, o Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC) das Nações Unidas publicou um primeiro relatório sobre o