educação ambiental na educação infantil
O ambiente natural consiste no conjunto de organismos bióticos e abióticos que interagem entre si em uma enorme teia alimentar, em busca de estabilidade e garantia reprodutiva das espécies existentes (Miller Jr & Spoolman, 2012). A competição e a predação na espécie humana ocorre através da exploração desordenada dos recursos naturais, em prol do seu desenvolvimento tecnológico e social (Ricklefs, 2010). O uso demasiado dos recursos naturais aumenta as consequências nocivas para humanidade (Begon, et al., 2007), que desde sempre atribuiu às demais espécies do planeta o valor que lhe era mais favorável:
A história tradicionalmente trata de ambições, satisfações e frustrações humanas. Como pode haver um relato da ‘história’ de outras espécies quando devemos supor que suas ações careciam de qualquer outra intenção além de procriar e sobreviver? Seria mais cômodo afirmar que outras espécies nessa planície sombria não podem desempenhar qualquer papel no teatro da historia humana salvo o de cenário, mesmo quando a peça é sobre a eliminação do cenário (Dean, 1996, p. 20).
O elo predatório entre ser humano e ambiente natural se intensificou com a revolução industrial (Albuquerque, 2007) produzindo efeitos colaterais (Gonçalves, 2008) como o aumento de desastres ambientais (Jacobi, 2003). Na iminência da escassez de recursos naturais essenciais à sobrevivência, o homem na década de 20 criou alternativas (Albuquerque, 2007) como o estabelecimento de áreas intocáveis denominadas áreas de preservação (Primack & Rodrigues, 2001). Anos depois foi proposta uma reformulação na Lei que regia estas áreas, para que pudessem ser manejadas de maneira sustentável – agora áreas de conservação – para garantir a subsistência das futuras gerações:
Sustentabilidade é a capacidade dos sistemas naturais da Terra e dos sistemas culturais humanos de sobreviver, prosperar e se adaptar às mudanças nas condições ambientais no longo prazo, conceito que também se