educaçao fisica

A lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, art. 1° (BRASIL, 2008), define o estagio como sendo um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. De acordo com o art. 20 da referida lei, o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso (BRASIL, 2008).
Assim, esta pesquisa tem como temática o estágio não obrigatório, que no § 2o da lei 11.788 o conceitua como aquele que é desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. É o estágio desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, e parte do projeto pedagógico do curso. E deve seguir as normas da lei do estágio estabelecido pela instituição de ensino, assim como o estágio obrigatório (BRASIL, 2008).
O interesse por este estudo surgiu logo que ingressei na Faculdade de Educação Física (FAEFI), na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em que percebi vários dos meus colegas de curso já “trabalhando” ou procurando “emprego”, (lê-se estagio). O que mais me chamou atenção foi que estas atividades eram na área da Educação Física em clubes, academias, estúdios e até mesmo, em escolas.
Diante de tal realidade, buscamos na literatura da área, por meio de fontes indiretas, com o intuito de conhecer o que já foi produzido em termos de pesquisa científica. Ao começar a ler sobre o assunto, identificamos vários estudos sobre o estágio em Educação Física, porém, em sua grande maioria versavam sobre os estágios obrigatórios.
Ramos (2002) teve como objetivo analisar e refletir as questões que