Educaçao Fisica
Testosterona e do Cortisol ao Treinamento de Força
Artigo De Revisão
Factors Concerned with the Testosterone and Cortisol Response to
Strength Training
Eduardo Lusa Cadore1
Michel Arias Brentano1
Francisco Luiz Rodrigues Lhullier2
Luiz Fernando Martins Kruel1
1. Laboratório de Pesquisa do
Exercício, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
2. Departamento de Análises
Clínicas, Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul
Endereço para correspondência:
Rua: Felizardo, nº 750
Bairro: Jardim Botânico
CEP.: 90690-200
Escola de Educação Física/ LAPEX sala 208
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – RS – Brasil
Email: edcadore@yahoo.com.br
Submetido em 03/10/2006
Versão final recebida em 31/01/2007
Aceito em 18/10/2007
RESUMO
Esse artigo visa revisar os resultados encontrados na literatura a respeito dos diversos fatores relacionados com a resposta hormonal aguda e crônica ao treinamento de força. Foi observado que existe uma estreita relação entre a treinabilidade de indivíduos submetidos ao treinamento de força e os níveis circulantes de testosterona nesses sujeitos. Além disso, outros parâmetros hormonais, tais como as razões entre a testosterona e sua proteína carreadora e entre a testosterona com o cortisol, também foram relacionados com a capacidade de aumento de força. Diversos fatores ligados à sessão de treino, além das características da população investigada, influenciam a resposta hormonal aguda e crônica ao treinamento. Entre esses fatores, o volume e a intensidade são as principais variáveis ligadas à magnitude dessa resposta. A determinação de quais fatores possam estar estreitamente relacionados com a resposta hormonal ao treinamento de força pode ser importante para o estabelecimento de uma sessão de treino e uma periodização que otimizem o ambiente anabólico determinado pelas concentrações de testosterona e cortisol, e, dessa forma,