educaçao fisica para deficientes
A Educação Física tem muito a oferecer às pessoas portadoras de diversos tipos de deficiência, nas mais variadas formas de atividade. Seguramente, é capaz de promover maior integração social do deficiente, provocando seu interesse pelo Esporte e pela própria graduação profissional.
A atenção do Profissional de Educação Física pelo trabalho com portadores de deficiência é relativamente nova, assim como faz pouco tempo que a sociedade como um todo começou a encarar a questão. Os cursos de graduação ainda estão formando sua base teórica, porém uma série de acontecimentos espelha e vem produzindo uma mudança gradativa na maneira de encarar e tratar o portador de deficiência, para o qual a atividade física pode significar melhores condições de vida e maior inserção social.
Uma série de instrumentos legais visa dar garantias aos portadores de deficiências, havendo leis específicas por tipo de deficiência. No geral, a Constituição Federal de 1988 lhes assegura a plena inserção na vida econômica e social e o total desenvolvimento de suas potencialidades. Foi criada a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência CORDE, órgão da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, e instituída a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas. Posteriormente, o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolidou as normas de proteção e definiu explicitamente quem se enquadra em cada tipo de deficiência.
Até então, não é exagero dizer que as severas limitações físicas confinavam a maioria dos deficientes como camada excluída da sociedade. Vistos como seres sem potencialidade, eram marginalizados em todos os campos sociais. Diante da falta de qualquer estímulo, viam-se os próprios deficientes como excluídos, a começar pelas barreiras arquitetônicas, sem uma verdadeira percepção