educaçao fisica em questao: resgate historico e evoluçao conceitual

Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de professores/ Ed. Física

“EDUCAÇÃO FÍSICA EM QUESTÃO: RESGATE HISTÓRICO E EVOLUÇÃO CONCEITUAL”. / PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA COMO PERSPECTIVA DIDÁTICA DE ENSINO: UMA DISCUSSÃO SOBRE SEUS LIMITES: Levando em consideração os aspectos conceituais, contemporâneos, teoria da cultura corporal e pedagogia critica.

Palavras chaves: Pedagógica, Histórico-Crítica, Didática, Ensino.

Nos povos primitivos a educação era essencialmente natural e predominavam as atividades vitais à sobrevivência, englobando tanto o aspecto imitativo e participativo quanto o aspecto lúdico. Essa educação consistia basicamente na transmissão de vivências e experiências fundamentais à sobrevivência do indivíduo e do grupo através das habilidades diárias. Pelo seu caráter nômade, as habilidades de caça e pesca e o vigor físico foram essencialmente importantes para que os povos antigos atingissem o próximo estágio na sua escalada evolutiva, a sedentarizarão. Após inúmeras derrotas, os grupos sedentários passam a manter atividades físicas organizadas e constantes, cujo objetivo é a preparação para resistir aos possíveis ataques. Sendo assim, a Educação Física na antiguidade pode ser entendida como uma preparação para os embates, com caráter predominantemente militar e guerreiro.

Além da educação espontânea que caracteriza os antigos habitantes da terra, existia nos povos da Antiguidade grega uma outra forma de educação: a educação dos efebos. Os jovens eram submetidos a exercícios rigorosos longe dos seus clãs. Essa iniciação era concluída com uma cerimônia de ordenação em que participam todos os membros da tribo. A efibia atenienses, que nasceu com a finalidade de preparar para a guerra, torna-se escola também, intelectual.
Para os filósofos gregos que procuravam explicar o homem de forma dual, corpo e mente, os exercícios físicos eram essencialmente importantes tanto para a produção de beleza