educaçao ambiental

IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE FOSSAS SÉPTICAS BIODIGESTORAS NA ZONA RURAL É triste relatar que ainda hoje a maior parte da construção das fossas, rudimentares ou negras, é feita no solo sem nenhum revestimento interno e localizadas a poucos metros do banheiro. Todos os despejos domésticos oriundos de cozinhas, tanques de lavar roupas, chuveiros e dos vasos sanitários, são depositados nesses buracos; sendo parte se infiltrando e parte decomposta na superfície de fundo, sem nenhum tratamento para o material recebido. Esse tipo de fossa não é recomendável por ser uma fonte impactante no meio ambiente. Porém, infelizmente é a que predomina na nossa região e na maior parte do Brasil, quando não há rede de esgoto sanitário.

A área rural é o local onde se localiza a maior parte das nascentes, por isso, é de suma importância preservar ou, se possível, impedir a contaminação superficial e subterrânea. Estima-se que com a fossa negra na propriedade, a chance de contaminação da água é cinco vezes maior do que aquela que possui uma fossa séptica. Para livrar o produtor rural dessa problemática eliminando as doenças e ainda corrigindo o solo, a Embrapa desenvolveu um sistema barato e eficiente, conhecido como fossa séptica biodigestora, que além de evitar a contaminação do lençol freático, produz um adubo orgânico líquido que pode ser utilizado no campo e nos pomares, minimizando os impactos ambientais e diminuindo os custos com adubação química. O processo todo leva em média 30 dias pra ficar pronto e ser levado para o campo.

O Brasil para ser melhor precisa de iniciativas assim e os nossos representantes no congresso têm que voltar os olhos pra esse tipo de tecnologia barata e eficaz. Incentivar e patrocinar projetos como os de fossas sépticas nas propriedades rurais ou em locais onde não há rede sanitária de esgoto, só faz aumentar a qualidade de vida da população. A fossa séptica