EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO ADRIANA
QUESTÃO 1
O artigo de José Adir Lins machado visa questionar o que faz com que problemas éticos e sociais continuem acontecendo apesar de se ter um importante avanço tecnológico e cientifico e um maior índice de formação escolar nos dias atuais
Talvez porque o que era virtude moral e que se encontrava presente na transmissão do saber foi sendo substituído por outras virtudes práticas com excelência em atendimento e o relacionamento deixou de ter virtudes morais como honra, coragem e prudência para ter como elemento principal o recurso financeiro e econômico.
Com isso, o sucesso acadêmico é medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria do caráter do cidadão.
A educação é o princípio do qual o homem conserva e transmite sua peculiaridade pela vontade consciente e a razão. A educação pertence à comunidade,faz parte do caráter do homem enquanto animal político.
Mas se a tradição é destruída, a educação não ocorre.
Os gregos viram que a educação tem de ser um processo de construção consciente e o conteúdo dela deve ser moral e prático, ou seja, educação e formação integral do homem.
Filósofos gregos como Platão e Aristóteles baseiam na honra, no dever, na ética que vão de encontro ao EU que não é o sujeito físico, mas o mais alto ideal de homem que todo nobre aspira e que são as ações morais: defesa dos amigos, sacrificar-se pela pátria, abandonar dinheiro e bens, para fazer sua a beleza.
Na idade moderna acontece então o dualismo que demarcou as mentes individuais e o mundo entre uma mente e outra, e a antítese entre conteúdos (mundo) e método(mente). E essa educação implica uma concepção errônea da relação entre conhecimento e interesses sociais.
Os homens na era moderna não descartaram todas as crenças, mas investigaram criticamente o que era transmitido partindo de suas bases e o resultado foi uma revolução das concepções de mundo.
Ocorreu então um individualismo moral estabelecido pelas separações conscientes