Educar para Cerscer
Introdução
A implantação de um ambiente democrático na escola reveste-se de inúmeros entraves que limitam a efetivação desse processo, por exemplo, a ausência de esforço coletivo, a falta da clara definição dos objetivos pedagógicos a serem alcançados. A verdadeira idéia de gestão democrática muitas vezes não é trabalhada na prática com os partícipes da escola, ficando a questão tratada apenas no plano teórico, ou seja, muitas vezes as ações são efetivadas apenas no papel, não tendo a participação ativa das pessoas envolvidas na prática das ações, muitas vezes por não saber como se envolver. É focado nesse desafio de saber como fazer, que nos encontramos ainda imersos em discussões e reflexões a respeito de problemas que florescem no dia-a-dia de nossas práticas pedagógicas escolares, onde se padece de ações realmente eficazes que possam amortizar a condição frágil que a educação apresenta hoje. A luta pela democratização da escola, não é tarefa simples, pois tem que se contar com as divergências de interesses dos envolvidos no processo educativo. Porém constatações assim não devem servir de justificativa para não impulsionar práticas democráticas na escola. Acreditando na gestão democrática como uma condição de construção coletiva de qualidade da educação e que isso implica em nova cultura de organização, unindo teoria e prática é que se busca essa alternativa como possibilidade de melhorias na escola pública. Paro (2005, p. 162) argumenta sobre os entraves na implantação da gestão democrática “se pretendemos agir na escola, como de resto em qualquer instância na sociedade com vistas à transformação social, não podemos acreditar que estejam já presentes condições ideais que só poderão existir como decorrência dessa transformação”.
Desenvolvimento Uma questão importante e, no entanto, pouco abordada comparativamente à sua importância, diz respeito à relação entre os gestores das