Educar com a medida do amor

Os pais de hoje não sabem educar seus filhos. Devido à rotina enlouquecida de suas vidas eles estão perdidos entre extremos, ora o da total ausência, ora o da extrema violência. Sem a medida certa para educar restam por eximir-se dessa tarefa e relegam à escola, à academia, aos amigos ou à sociedade essa tarefa. Tal atitude é condenável pois são os pais aqueles que mais conhecem seus filhos, suas índoles, seus comportamentos, seus gênios para saberem o que é necessário corrigir, o que é preciso ensinar além do que, é dos pais que os filhos esperam e desejam essa correção, esse direcionamento.
Essa tarefa, árdua para grande parte dos pais, tem por base principal a autoridade que os estes possuem e demonstram. A falta dela demonstra fraqueza e o exagero traduz brutalidade e truculência. Assim, para a medida da mesma ser justa, deve ser norteada pelo bom-senso, pela razoabilidade e pelo amor e isso é possível desde que se considere com lucidez e compreensão cada comportamento e com justiça sua correspondente conseqüência. Também é muito importante assegurar diálogos francos e abertos além de estabelecer regras explícitas e razoáveis e agir de acordo com o que se preceitua. Todos são caminhos viáveis e que possibilitam agir com autoridade sem perder o respeito.
É por isso que os pais são os mais indicados para definir a justa medida de se fazerem obedecer. Acaso não estejam preparados para isso é necessário buscar ajuda. Há profissionais da área médica especializados em comportamento. Existem inúmeros livros que tratam especificamente sobre o assunto. Mesmo outros pais podem ser fonte valiosa de experiências e ajuda. Os filhos se espelham nos pais e desejam que eles os repreendam e direcionem. É por isso que, abandonar ou atribuir esse dever a outras pessoas, na maioria das vezes, não apresenta bons resultados, pois os pais são e sempre serão a autoridade nata para tal propósito.
Com base nisso, para que futuramente essas crianças e jovens sejam cidadãos justos e