educacao
Aula
Recursos e atividades em ambientes virtuais
Cristiane Brasileiro
Meta
Apresentar as razões pedagógicas para uso intensivo de atividades em cursos de EAD e comentar a concepção e a utilização dos tipos mais usados.
Objetivos
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Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. recuperar bases teóricas mais gerais para um ensino com ênfase na proposição de atividades;
2. diferenciar o material didático tradicional do texto autoinstrucional adequado para cursos em EAD;
3. diferenciar a estrutura e o uso de modelos variados de atividades para AVA, de modo a pode avaliar o grau de adequação de cada um de acordo com o contexto em que deverá se inserir.
Aula 4 – Recursos e atividades em ambientes virtuais
Fazendo e aprendendo
Só se conhece o que se pratica.
Baron de Montesquieu (1689-1755)
O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo.
Confúcio (151 a.C)
A importância da realização de atividades no processo de construção de conhecimento não é algo novo na área de Educação, muito menos restrito às discussões acerca da Educação a Distância como as que temos feito nesta disciplina. Já no final do século XIX, o filósofo e pedagogo americano John Dewey e a corrente dos pragmáticos já afirmavam a importância do learning by doing (DEWEY, 1998) tanto na educação formal quanto na informal.
Segundo os pressupostos dessa teoria, o sujeito deveria engajar-se em atividades que permitissem a construção ativa do conhecimento, em oposição a uma pedagogia magistrocêntrica, dominante no século XIX, em que o aluno somente recebia passivamente o conteúdo de aulas expositivas. Assim, em vez de um saber pronto, a ser apenas memorizado e reproduzido, a escola pragmática defendia que o sujeito, por meio de um fazer reflexivo, e mobilizando as habilidades necessárias para a resolução de problemas complexos, aprendesse na prática o conhecimento teórico.
Superando a alienante cisão entre teoria e