educacao
ETAPA 1 A educação não formal é voltada para questões que dizem respeito ao dia-a-dia dos participantes. O principal objetivo dessa corrente educativa é a formação de cidadãos aptos a solucionar problemas do cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar para o trabalho, organizar-se coletivamente, apurar a compreensão do mundo à sua volta e ler criticamente a informação que recebem. Isso é feito pela valorização de elementos culturais já existentes na comunidade, às vezes mesclados com novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experiência em ações coletivas, frequentemente organizadas segundo eixos temáticos: questões étnico-raciais, de gênero, geracionais entre outros.
Ela não pode ser vista como um tipo de proposta contra ou alternativa à educação formal, escolar. Deve ser definida como um espaço concreto de formação com a aprendizagem de saberes para a vida em coletividade. Essa formação envolve tanto a aprendizagem de ordem subjetiva, relativa ao plano emocional e cognitivo das pessoas, como a aprendizagem de habilidades corporais, técnicas, manuais entre outras, que capacitam os participantes para o desenvolvimento de uma atividade de criação.
O educador não formal tem um papel de animador do grupo: ele deve despertar os participantes para o contexto em que vivem, o processo de formação histórica e cultural de sua comunidade e o processo de constituição de si mesmo, desafiando a investigar mais a fundo a própria realidade, tanto social como individual. O produto gerado nas atividades é reflexo desse despertar e dessa investigação.
O principal instrumento de trabalho do educador social é o diálogo. Não o simples “jogar conversa fora”, mas o diálogo matizado, estruturado com base nas propostas das atividades.
Somam-se a ele o estudo de fundamentos teóricos e a prática de atividades. O trabalho do educador deve ter, uma boa dose de espontaneidade, mas só