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1- INTRODUÇÃO

A história da ginástica confunde-se com a história do homem, e vem sendo uma das mais estimulantes de todas as atividades físicas desde os primórdios quando o mesmo começou a organizar-se em civilizações e iniciou-se pela primeira vez a estruturar a atividade física ao invés de simplesmente praticá-la naturalmente para sobrevivência. “Mente sã, corpo são”; segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra ginástica se define como o “ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”, ou seja, é a concepção de todos os meios para o desenvolvimento físico geral. No Brasil, a ginástica torna-se uma das atividades mais utilizadas para estudos do movimento como Cinesiologia e Biomecânica.
A Ginástica Olímpica tem sua história constantemente confundida com a da própria ginástica, surgindo como forma de atividade física atlética, na Grécia Antiga, e no Egito Antigo, onde as pessoas realizavam acrobacias circenses nas ruas com o intuito de entreter os transeuntes. Com a prática constante desenvolvia habilidades corporais importantes, com a força e a elasticidade, ela passou a ser adaptada ao treinamento militar. Johann Christoph Friedrich Guts Muths (1776 - 1838), programou a ginástica natural – composta por exercícios aeróbicos, voltada ao benefício corporal – e a artificial – voltada para a beleza, como a variedade de montes e desmontes do cavalo, criando regras específicas, aparelhos diferentes e um sistema de exercícios físicos. Junto a essas escolas, nasceram os Clubes de Ginástica Internacionais. Gradualmente estes clubes estabeleceram associações nacionais para controlar os treinamentos e as competições. Após este período, foram surgindo federações a fim de manter sua estrutura organizacional em nível mundial.
Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes, evoluíram dos movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas do ser humano. Estes movimentos naturais ou