EDUCA O FINANCEIRA
Na história da humanidade sempre existiu a necessidade de compra. Mas em uma época onde não existia o dinheiro era utilizado o método da troca. E assim, se trocava o que possuía com o que necessitava. Mais adiante, houve a descoberta dos metais (ouro, cobre e prata) e concluíram que a utilização destes era uma forma mais justa de se valorizar o que se obtinha para comercialização.
Com o desenvolvimento da economia capitalista, no século XIX a população teve que aprender a sobreviver com poucos e escassos recursos, uma vez que a maior parte das reservas se concentravam nas mãos de poucos. Período este que, conforme D’Aquino (2008), querer e precisar passaram a fazer parte da vida das pessoas e era primordial
No Brasil, a educação financeira é algo que pode ser considerado novo para a maioria. Não é hábito dos brasileiros fazer planejamentos financeiros, falar sobre dinheiro, principalmente com criança. Também, o país mudou de moeda oito vezes em 52 anos. Uma instabilidade econômica, que por muitos anos, fez parte da vida dos brasileiros, muitos trazem em suas vidas, reflexos desse passado. “Numa economia sufocada pela inflação, qualquer tentativa de planejamento financeiro tinha resultados frágeis e desanimadores.”. D’Aquino (2008, p.9).
Também deve ser mencionada a inflação que assombrou o país. De manhã um preço e à tarde outro fez com que as pessoas criassem o habito do “comprar agora” antes que os preços mudem novamente. Uma consequência herdada do período de inflação foi a ausência de uma educação financeira sólida em nossa formação. E, como não aprendemos, precisamos agora esforçar-nos em dobro para ensiná – la a nossos filhos (D’Aquino, 2008, p. 9) Por esses motivos, se falar em educação financeira nos dias de hoje pode ser considerado como algo novo.
Na área legislativa, a aprovação da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), foi um ponto onde se constata que, é agora, e pouco a pouco, o Brasil esta dando a devida