eduardo
Na Grécia antiga havia liberdade de crenças e de descrença, logo as duvidas surgiam, se há ou não deuses e essa discussão iam, dos grandes filósofos ate as classes populares.
Segundo historiador Georges Minois, autor do livro “Historia do Ateísmo”, conta que o ateu pela sua quantidade crescente começou a preocupar os crentes mais devotos.
E assim a perseguição aos ateus foi inaugurada em grande estilo por Platão (427 – 347 a.C ).
Platão foi o primeiro a associar ateísmo com imoralidade. Observou Minois, a partir de então, o ateísmo, amplamente associado a adjetivos vulgares, grosseiro; vai se opor a atitudes nobres dos idealistas, que se reportam ao mundo puro das ideias, do espirito. Logicamente a pregação de Platão foi muito bem aceita pelas pessoas que só tinham a perder com o avanço da descrença na população.
Acredito que naquela situação a maioria da população ainda era de pessoas que acreditavam em alguma coisa, pois suas ideias e atos foram muito bem aceitos, Platão consegue criar uma ideia que se materializa na mente das pessoas de que descrença é crime, logo quem não acreditasse nos deuses não tem senso de ordem e respeito se negando as virtudes divina se mostrando não dominar o gozo e as paixões, “Se deuses não existisse tudo seria permitido”, seria essa a ideia de Platão, depois transformando o ateu em seres imorais, foi quando Platão sugeriu uma legislação, a situação era tão critica que os ateus estavam corrompendo principalmente os jovens. A forma de trabalhar o teísmo por Platãoera o seguinte, alguns acreditavam em alguma coisa mas, suas ideias eram perigosas, assumidos deturpavam a ordem com maus exemplos a sociedade.
A punição era de acordo com a gravidade do ato. Para os mais leves Platão sugere cinco anos de prisão, suas visitas seriam apenas do concelho ficando isolados, se persistisse na ideia seria novamente julgado sendo que a pena agora seria de morte. Aos grupos de gravidade