Eduardo Kenedy e a modularidade da mente
Para explicar ainda melhor essa diferença, Kenedy segue fazendo referência a alguns conceitos de Chomsky, onde este diferencia as duas línguas em: Língua-I e a Língua-E. A língua-I tem esse “I” de interna, por isso, é individual e intensional. E a Língua E tem esse “E” de externa, por isso e social e extensional.
E ainda para explicar também essas palavras estranhas ao primeiro olhar, Kenedy acrescenta a seguinte passagem: “A distinção intensional versus extensional tem origem na filosofia. “Intensional” diz respeito a tudo que é interior e próprio a um dado significado, ao passo que “extensional” refere-se à extensão de um dado significado, isto é, diz respeito à classe de objetos a que o significado se refere”.
A partir da breve explicação dos dois conceitos de língua. O autor decide entrar mais a fundo em cada uma delas, começando pela língua-E. Esta é, basicamente, o que se entende por idioma. Espanhol, Português e Francês, são exemplos desta língua-E. Como já citado, essa língua é social e por isso é compartilhada por um grupo de indivíduos que integram uma mesma sociedade, compartilhando uma cultura.
Para os estudiosos da linguística gerativa, o interesse na língua-E está na descrição das informações que estão codificadas no léxico dessas línguas. Por esse motivos, os gerativistas estão interessados no ‘fato da mente a humana ser capaz de adquirir essas informações, sejam quais forem, para, a partir delas, produzir e compreender expressões linguísticas no uso cotidiano da língua-I’.
Em seguida, Kenedy começa a analisar a língua-I. Em suas