Eduardo Borges
O numero um surgiu em forma de risco na superfície de um osso. A partir deste momento o ser humano passa a se diferenciar do restante dos animais.
Já na civilização suméria os riscos em ossos foram substituídos por uma forma de cone. A possibilidade de não apenas somar, mas também subtrair esses números um tornou possível o surgimento da aritmética.
Diferentemente do povo primitivo australiano que vive até os dias de hoje sem utilizar os números os sumérios viviam em cidades e precisavam de um meio para organizar a partilha de grãos, impostos, mercado e etc.
Então o numero um se torna uma medida no Egito. Os egípcios gostavam de coisas grandes. Os números ganharam outros símbolos para dez, cem, mil e até um milhão. Os números foram então utilizados para medir a construção de edifícios. Para tanto foi preciso definir a medida do numero um, que era o comprimento do braço de um homem, surgindo assim a primeira régua.
Na Grecia antiga Pitagoras chegou a conclusão de que até a musica tem relação com os números. Já Arquimedes, que adorava jogos com números, elevou a matemática ao reino do inimaginável.
Os romanos transformaram os números com a organização dos seus exércitos, números agrupados formavam pelotões e companhias. Até punições eram pensadas em termos numéricos já que se uma companhia sofresse uma derrota um soldado em cada dez era sacrificado. Os romanos criaram os algarismos romanos, mas a representação desses números não servia para cálculos que eram feitos em uma tabua, uma espécie de ábaco romano.
Os algarismos que nós usamos hoje são chamados de arábicos mas na verdade surgiram na índia. Os indianos criaram um símbolo para cada numero até o nove. Mas então surgiu um numero que modificou a forma como contagens eram feitas, o zero.
O zero era necessário para contagens em maiores escalas, juntando zeros com outros números era possível fazer números infinitamente grandes ou infinitamente pequenos. Cientistas indianos calcularam