EDO1 06
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1 - Equações Diferenciais OrdináriasEquações contendo derivadas são equações diferenciais.
Portanto, para compreender e investigar problemas envolvendo o movimento de fluidos, o fluxo de corrente elétrica em circuitos, a dissipação de calor em objetos sólidos, a propagação e detecção de ondas sísmica, o aumento ou diminuição de populações, entre muitos outros, é necessário saber alguma coisa sobre equações diferenciais.
Vale lembrar que todo a parte do cálculo chamado de cálculo de primitivas é nada mais nada menos que a determinação de soluções de uma equação diferencial.
Como Resolver
Ordinária (EDO)
uma
Equação
Diferencial
Na solução de uma EDO dois caminhos podem ser seguidos. Isto é, o que tenta levar à solução exata do problema (método analítico) ou o que encontra uma solução aproximada (método numérico).
Do ponto de vista analítico, resolver uma EDO do tipo y’ = f ( x, y ) é encontrar uma função y = F ( x ) que satisfaça a equação dada. Por exemplo, dada a equação diferencial y’ = f ( x, y ) = 2 x + 3, sua solução é obtida por
y=
( 2x + 3) dx = x 2 + 3x + C .
Na verdade, temos uma família de soluções (para cada C R tem-se uma solução particular). Na Figura 1 são mostradas algumas destas soluções. No caso para C = 0, C = 2 e C = 4.
y
C=4
C=2
C=0
x
Representações de soluções particulares, para alguns valores de
C, da função
2
y= x + 3 x + C.
Figura 1
Para determinarmos uma solução específica é necessária a atribuição do valor de y em um dado x. Em outras palavras, deve ser dado um ponto ( x = a , y = s ) por onde a solução particular deve obrigatoriamente passar.
O processo para encontrar esta solução específica y da equação y’ = f ( x, y ) com y ( a ) = s, onde a e s são dados numéricos, é chamado de problema de condição inicial.
Assim, podemos particularizar a solução do problema anterior atribuindo-lhe, por exemplo, a seguinte condição:
dy
2 x 3
dx
y ( 0 ) 0
2
Logo, a solução geral é dada por y = x + 3 + C, e a