Editorial
Sebastiana Ferreira da Silva Gonçalves acadêmica em Letras, UNIGRAN.
O relatório “educação para todos” da UNESCO, pôs o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional Depois de tragédias como do Haiti que comoveu até mesmo os calejados soldados de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Em alfabetização até somos bons, mas depois a coisa desanda. O índice de repetência no Brasil chega a 19%, enquanto o da América Latina é de pouco mais de 4%.
O que ouvimos por aqui é que o Brasil nem sentiu os efeitos da crise mundial (,) mas, é bom pararmos para refletir. A coisa não anda tão boa assim: é só olhar e ver que a nossa situação está um verdadeiro caos. A verdade é que nossas crianças brincam na lama do esgoto, nossas famílias são soterradas em casas cuja segurança ninguém controla, nossos jovens são assassinados nas esquinas, em favelas ou condomínios de luxo somos reféns da bandidagem geral, nossos velhos estão morrendo nos corredores dos hospitais públicos. E os nossos governantes? Estes estão numa queda de braço para ver quem é o mais impune dos corruptos. É parece que o Brasil vive uma crise econômica difícil de ser controlada. E para piorar, a pesquisa acima só comprova o que já imaginávamos: somos péssimos em educação.
E isso sim é uma “crise nacional” que tem que receber toda a atenção, de todos os brasileiros. A educação é a base de um país bem sucedido em todas as áreas, só ela pode “salvar” o Brasil, por isso, deve-se investir mais do orçamento nacional nesta área,
Na valorização de nossos professores, na motivação dos alunos etc., etc., etc. Este é o lema: Eu, você, todos pela