EDITORIAL: “A IMPORTÂNCIA DA CONTAGEM DE PLAQUETAS RETICULADAS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO DE DESORDENS PLAQUETÁRIAS”.

EDITORIAL: “A IMPORTÂNCIA DA CONTAGEM DE PLAQUETAS RETICULADAS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO DE DESORDENS PLAQUETÁRIAS”.

SALVADOR
2013

EDITORIAL: “A IMPORTÂNCIA DA CONTAGEM DE PLAQUETAS RETICULADAS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO DE DESORDENS PLAQUETÁRIAS”.

SALVADOR
2013

INTRODUÇÃO

As plaquetas são fragmentos de células com anucleados de tamanho variado de 2,9 a 4,3µm, e de espessura entre 0,6 a 1,2µm. O tamanho das plaquetas varia de um indivíduo para outro com papéis importantes na hemostasia, trombose, inflamações e cicatrização, com meia-vida de 8-10 dias. As plaquetas reticuladas (PRs) são plaquetas jovens recentemente liberadas pela medula óssea para a circulação e que possuem alto conteúdo de RNA em seu citoplasma. As PRs são descritas como plaquetas grandes, densas e mais ativas no processo de formação do trombo hemostático. As plaquetas, também são chamadas de trombócitos, atuam na formação de coágulos de sangue.
Seguramente não somente a contagem das plaquetas são importantes, mas também a sua qualidade para avaliar os pacientes com doenças que acometem as plaquetas, determinando alguma alteração plaquetária (quantitativas e qualitativas).
Embora existam métodos que determinam a alteração plaquetária, à medida que complementa e corrobora as informações fornecidas pelos analisadores hematológicos, além de servir de ferramenta de controle interno da qualidade das contagens automatizadas de plaquetas.
O caso das alterações de plaquetas chama atenção, pois quando se constata uma diminuição na quantidade de plaquetas diz-se que ocorre uma plaquetopenia ou trombocitopenia e no caso de aumento do quantitativo de plaquetas diz-se que ocorre plaquetose ou trombocitose, constatando uma desordem das plaquetas.
Entre as propriedades das plaquetas estão à manutenção da homeostasia, a adesão à superfície endotelial danificada, a agregação em resposta a uma