EDIPO REI - UMA ANALISE JUSFILOSOFICA
Alex Feitosa de Oliveira
Caroline Câmara Duarte
Danilo Barroso Frota
Eugênio Cavalcante Matos
Felipe Lima Gomes
Felipe Frota Martins
Fernanda Elisa Viana Pereira
Fernando Freire Vasconcelos
Isabel Maira Guedes de Souza Eickmann
Jorge Eduardo de Freitas Diógenes
José Olavo Fonteles Neto
Maria Eduarda Alves Pinheiro
Philipe Martins de Lacerda
Renata de Figueiredo Santos
Rommel Barbosa Andrade
Tiago Cruz Viana de Oliveira
Graduandos da Centenária Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará
Sumário: Resumo. 1. Grécia Antiga – Como a Ética e a Moral Clássica influenciaram Sófocles. 2. Jusnaturalismo e relações de poder em Édipo Rei. 3. O Devir em Édipo e o confronto entre o Mundo Sensível e o Inteligível. 4. Psicanálise em Édipo. 4.1. Das relações de conduta e poder. 4.2. Édipo à luz da psicanálise. 5. O Saber e o Poder na visão de Foucault. 6. O conhecimento da verdade em Édipo Rei (baseado na visão de Nietzsche). 7. Conclusão. 8. Referências Bibliográficas.
Resumo
Trata-se de uma breve análise acerca da obra clássica Édipo Rei, de autoria do dramaturgo grego Sófocles, objetivando reconhecer todos os aspectos jusfilosóficos presentes.
1. Grécia Antiga – Como a Ética e a Moral Clássica influenciaram Sófocles
Presenciando um momento de mutação, Sófocles percebe que as noções e concepções éticas mudariam bastante de sua juventude até seu fim. Enquanto Sócrates pregava o método dialógico nas ruas da crescente Atenas, Platão aprendia com o mestre. E nas peças teatrais preponderava um olhar para o passado cujo objetivo era refletir para que não se repetissem os mesmos erros de outrora e levasse toda uma civilização à ruína, através das tragédias. Enquanto a ética discorria sobre relações interpessoais, poder, certo e errado, justo e injusto (analisadas hoje sob o ponto de vista de Aristóteles); a moral, em sendo particular, mostrava toda a degradação do homem em face dos costumes e