edgar morim introdução ao pensamento complexo
Os nossos conhecimentos são separados em significativos e não significativos, onde por questões de princípios são hierarquizados. Na visão geocêntrica (ptolomaica) era rejeitado como não significativos os dados inexplicáveis, mas já na visão heliocêntrica (copérnica), se baseava nesses dados para gerar um novo sistema de pensamento. (p.10)
“paradigma de simplificação” seria para Descartes em sua teoria, a separação entre filosofia e ciência, que consequentemente acabou no isolamento dos campos científicos física, biologia, humanas. Por ter como verdade absoluta apenas cálculos e formulas desconsiderando o uno e múltiplo, a diversidade e a unidade cria-se essa visão mutiladora.(p.11-13)
Complexividade : capitulo 2: O desenho e a intenção complexos A ciência do homem não possui nenhum método ou principio para diferenciar a complexidade dos fenômenos naturais pois ainda se baseia no cristianismo e no humanismo ocidental. Por conta disso é necessário uma mudança, uma diferenciação, para a partir disso criar uma teoria lógica que possa convir ao conhecimento do homem, buscando a ciência e ao mesmo tempo a mais alta complexidade.(p.17-18) O campo que a teoria sistêmica abrange é muito amplo, passando pela molécula, a célula o organismo e a sociedade. Tem como base “um todo que não se reduz a soma de suas partes constitutivas; ter concebido uma noção de sistema ambígua ou fantástica; situar-se em uma amplitude que se estende a todo conhecimento”. (p.19-20)
Sistema aberto: “tem sua origem na termodinâmica onde sua primeira característica limitar-se de modo negativo, o campo de aplicação do segundo princípio