Eder
No dia 26 de junho foi comemorado internacionalmente o Dia do Consultor, por sugestão do ICMCI (International Council of Management Consulting Institutes) e acatado no Brasil pelo IBCO (Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização), o seu braço brasileiro há mais de 40 anos. Cada vez mais, os Consultores de Organização são aqueles a quem chamo de “médicos” ou “personal trainers” das pessoas jurídicas. São “médicos” quando atuam em organizações com alguma patologia (mais ou menos grave) e podem ser considerados “personal trainers” quando atuam em organizações que desejam excelência em sua performance, muito mais, portanto, do que a mera saúde. Infelizmente, muitas empresas, empresários e empreendedores ainda desconhecem as diferenças conceituais entre termos como “auditoria”, “assessoria”, “consultoria” e muitos ainda mantêm uma visão desgastada e desacreditada de nossa profissão, exatamente devido a comportamentos de alguns colegas que, no passado, fizeram muita besteira no mercado. Minha história de vida profissional sempre teve conexão com a consultoria. Mesmo quando eu ainda atuava como funcionário da Indústria (de 1981 até 1990), sempre tive funções muito assemelhadas à atividade de assessoria/consultoria e por isto posso dizer que configura realmente a minha maior paixão. Consultor não pode ser considerado um cargo da estrutura hierárquica de uma empresa, nem tampouco é um título que pode ser conquistado nos bancos acadêmicos. É uma atividade profissional que se exerce a partir de muito estudo, muitos erros que justificam aprendizados relevantes e muita aplicação da competência contingencial! A Consultoria em si tem conceitos bastante diferentes quando comparados a “Assessoria” ou “Auditoria”. Todas estas palavras estão contidas nos modelos de prestação de serviços que podemos rotular como “o mercado da ajuda organizacional”. Auditoria é um modelo de ajuda