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“Trocamos greve pela catraca livre”, dizem metroviários
Paralisação da categoria será votada em assembleia nesta terça-feira 1
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Fernando Mellis, do R7
Metroviários ameaçam paralisação, se propostas não melhorarem
Metroviários ameaçam paralisação, se propostas não melhorarem
André Lucas Almeida/Futura Press/Estadão Conteúdo - 23.5.2014
Metroviários de São Paulo fazem na noite desta terça-feira (26) mais uma assembleia para votar a proposta salarial oferecida pela companhia. Caso ela seja rejeitada, a categoria poderá optar pela greve, que ainda terá data a ser definida. Outra questão a ser deliberada pelos trabalhadores é a liberação das catracas como forma de protesto.

Em entrevista ao R7, o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres, garantiu que se o governo quiser evitar qualquer possível paralisação, poderá autorizar que não seja cobrada tarifa dos usuários.

— Se o governo do Estado está preocupado com a Copa, com a circulação das pessoas, com todo o movimento, nós temos uma alternativa: trocamos a greve pela catraca livre. Os metroviários se comprometem a trabalhar normalmente durante as negociações. Porque aí seria uma pressão para o governo e a gente não atrapalharia ninguém. Mas se o governo não aceitar, aí não dá. Tem que ter algum tipo de pressão. No limite, nós vamos ter greve.

O presidente do sindicato dos metroviários saiu insatisfeito da audiência de conciliação realizada na tarde de segunda-feira (26) no Tribunal Regional do Trabalho. A proposta da Justiça foi de um reajuste salarial de 9,5%, que ainda deverá ser discutido pelo Metrô. A última oferta feita pela companhia foi de 5,2% de aumento. Prazeres espera que esse número chegue, a pelo menos, 15%.

— Eu torço que venha uma boa proposta, mas não estou muito otimista com a empresa. Se for uma proposta aquém daquela feita pelo tribunal, o mais provável é que a categoria vá decidir pela greve. Vamos só escolher a data. Até lá, a

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