ed. profissional
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Texto que inspirou o capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16ª ed. Campinas: Papirus, 2009, p.11-65 http://www.eca.usp.br/prof/moran/uber.htm#diferentes Educação Profissional:
Desenvolvendo Habilidades e Competências
Romeu Kazumi Sassaki
Publicado nos Anais do III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores, realizado em Brasília (DF) nos dias 24/25 de agosto de 2006, pelo Programa “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade”, da Secretaria de Educação Especial, do Ministério da Educação,
I - PROGRAMAS MODIFICADOS PARA A DIVERSIDADE HUMANA
Em pleno século 21, não mais se justifica reproduzirmos programas de educação profissional ou de colocação no mercado de trabalho, praticados no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80 e até aproximadamente 1995. Devemos agora modificar esses programas para a diversidade humana, em conformidade com os requisitos do paradigma da inclusão, com a substituição do termo “deficiência mental” para “deficiência intelectual” e com a nova classificação das deficiências.
1. Requisitos do paradigma da inclusão
O livro “Educação Profissional e Colocação no Trabalho: uma nova proposta de trabalho junto à pessoa portadora de deficiência – um manual para profissionais e dirigentes” (Batista et al, 1997) foi uma das primeiras publicações a difundir o conceito de inclusão aplicado a um processo capaz de garantir sucesso no mercado de trabalho para pessoas com deficiência intelectual. Nos programas tradicionais, a idéia central era a de modificar as pessoas com deficiência a fim de torná-las aceitáveis ao mercado de trabalho formado com base no hoje questionável perfil de “pessoa normal”. Pelo paradigma da inclusão, é o mercado de trabalho que deve adequar suas estruturas humanas, físicas e técnicas às pessoas com deficiência.