Ed. ludica
O brinquedo, definido por kishimoto, é entendido sempre como um objeto, suporte da brincadeira ou do jogo, quer no sentido concreto, quer no sentido ideológico.
Para Kishimoto, o brinquedo é suporte da brincadeira quando serve a uma atividade espontânea, sem intencionalidade inicial, que se desenvolve de acordo com a imaginação da criança.
A brincadeira, por sua vez, encontra fundamento na fala de kishimoto, quando é apontada como uma atividade espontânea da criança, sozinha ou em grupo.
As brincadeiras tradicionais, abordadas por Kishimoto são elementos que perpetuam a manifestação livre e espontânea da cultura popular e têm objetivo estimular diferentes formas de relações sociais e o prazer de brincar.
As experiências lúdicas do educando, inseridas no seu cotidiano, fazem parte de seu desenvolvimento integral no que concerne a necessidade de movimento, de criação e recriação, de percepção do meio ao explorar objetos e representar papéis.
Os jogos de construção fazem parte das brincadeiras há décadas, na forma de tijolinhos, que são montados e desmontados continuamente, e assim, abordam o desenvolvimento afetivo e intelectual.
As divergências entre Piaget e Vygotsky sobre o jogo infantil têm base em aspectos conceituais.
Vygotsky defende que as necessidades e os motivos da criança podem ser levados em conta pelos teóricos do jogo.
Para Vygotsky , a ideia de brincas origina-se na imaginação criada pela criança, em que desejos impossíveis podem ser realizados, reduzindo a tensão e, ao mesmo tempo, constituindo uma maneira de acomodação a conflitos e frustrações da vida real.
Sobre o jogo, Piaget destaca a construção do conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório.