Ed.infantil ldb
Encaminhamos a Vossa Senhoria, este documento contendo nossa indignação quanto ao termo usado para nossa profissão e o descaso com o nosso salario, para sua apreciação e apelo de mudanças em relação a classe de Educação Infantil, pois é nela que se cumpre o papel de socializador, permitindo as crianças aprendizagens diversificadas, para que possam desenvolver uma identidade própria.
Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser considerada a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita de formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico e ainda fazemos o trabalho de cuidar, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.
Solicitamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares de Educação Infantil, a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, pois desempenhamos a função de Professor Regente e nenhum momento somos Auxiliares. Em muitos municípios, profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.
Na LDB consta:
TÍTULO V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
CAPÍTULO I
Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21º. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
Seção II
Da Educação Infantil
Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa