Ed. Física -Treinamento Escalada
Ao falar da prática da escalada , a maioria das pessoas imagina escaladores em montanhas nevadas ou com abismo sob seus pés, sustentados por cordas com menos de dois centímetros de espessura. Mas hoje é cada vez mais comum vermos crianças subindo paredes coloridas de escalada construídas em parques, escolas, clubes e até salões para festas de aniversário.
Pessoas de todas as idades, condicionamento físico, níveis de habilidades e até pessoas com deficiências podem encontrar ginásios de escalada e muros de academias uma atividade física e de lazer desafiadora e podem atingir seu próprio Everest com segurança, ou em rochas naturais.
O objetivo individual, as características físicas, a personalidade e o meio podem determinar que tipo de desafio cada um vai encarar. E a aprendizagem das técnicas, o treinamento e a determinação definem até onde se pode chegar e em quanto tempo. Mas todos aprendem a enfrentar o medo e desenvolvem força, resistência e confiança.
Não existe biótipo específico de escalador
Bons escaladores normalmente são magros, mão muitos altos e bem fortes, embora não muito grandes. Afinal, a força da gravidade é um grande desafio a vencer e, quanto mais leve o indivíduo for, menos desgastante é a batalha contra ela: um corpo mais leve é mais fácil de ser erguido ou equilibrado.
Mas isso não quer dizer que pessoas pesadas não devam escalar. A escalada é um exercício que gasta muita energia. Além disso, um dos grandes baratos de escalar é exatamente enfrentar as limitações do corpo e as impostas pela natureza.
Mais importante que o biótipo é a determinação em se desenvolver e a disposição de enfrentar cada via. Cada pessoa deve utilizar suas potencialidades da melhor maneira, evitando comparações de qualquer tipo. Os pontos deficientes podem ser desenvolvidos gradualmente.
Os menores são naturalmente mais leves que os maiores. Mas os mais compridos têm em seu benefício a maior envergadura (