Ed.física no Brasil
A Educação Física Escolar no Brasil sofreu diversas influências ao longo da sua história: médica (higienista), militar, esportivistas e, a partir da década de 1980, devido ao novo cenário político, o modelo de esporte de alto rendimento para a escola passou a ser fortemente criticado
(Coletivo de Autores, 1992). Entra no cenário nacional a discussão esporte na escola e/ou esporte da escola, em voga, até a atualidade. A partir daí surgiram novas maneiras de se pensar a Educação Física.
Dentre as diversas formas de pensar a Educação Física (EF), partiremos do pressuposto que a EF é entendida como uma disciplina curricular que introduz e integra o aluno na Cultura Corporal, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida (Betti, 1994). Dessa forma, entendemos que o conteúdo dos jogos e das brincadeiras populares tem a sua importância nesse processo e deve ser apresentado aos alunos em suas dimensões: conceitual, atitudinal e procedimental. Nessa nova forma de pensar as aulas de educação física, os conteúdos devem ser ensinados ultrapassando a idéia de estar voltado apenas para o ensino do gesto motor correto. Muito mais que isso cabe ao professor de educação física problematizar, interpretar, relacionar, analisar com seus alunos as amplas manifestações da cultura corporal. De tal forma que estes compreendam os sentidos e significados impregnados nas práticas corporais (Darido, 2010).
Para tanto, é necessário para além do fazer, trabalhar com os alunos as dimensões: conceitual – o que se deve saber sobre o conteúdo abordado (história, conceitos, regras, contexto, etc.); procedimental – o que se deve fazer para vivenciar o conteúdo (regras, fundamentos, etc.); atitudinal – como se deve fazer, as atitudes que se deve tomar