Ed.Campo
Aprendizado da Diversidade, Construindo Identidade, Reivindicando Liberdade.
Falar sobre educação do campo é necessário pensar e repensar sobre o campo brasileiro, a sua importância e sua diversidade, retomar historicamente os fatos e compreender ao longo de todos esses anos como a relação educação x campo foi se constituindo. Com isso é importante perceber qual educação está sendo oferecida no meio rural, qual a concepção de educação está presente nesse tipo de oferta.
A formação destinada durante décadas às classes populares do campo vinculou-se a um modelo vindo da educação urbana Esse tratamento teve um fundo de descaso e subordinação dos valores presentes no meio rural e marcava uma inferioridade quando comparado ao espaço urbano. O campo encontrava-se rotulado na sociedade brasileira e os preconceitos, que eram muitos aumentavam de uma forma bastante nítida e avanços só foram possíveis com a luta e a busca dos trabalhadores do campo que lutaram e ainda lutam pelos seus direitos. Os movimentos sociais defendem que o campo é mais que um espaço geográfico. É o um cenário de uma série de lutas e embates políticos. É um prato cheio para uma série de reflexões sociais, que mostra o homem do campo como construtor de sua própria cultura, seus próprios princípios e que possuem características próprias que devem ser respeitados. É o que assegura (Lei nº. 9394 de dezembro de 1996)
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Apesar de