Ecstasy morfina e lsd
O ecstasy é uma substância psicoativa designada como 3,4 metilenodioximetanfetamina. Foi sintetizada pela empresa Merck em 1914, e é chamada droga de recreio ou de desenho, pois possui ação estimulante e alucinógena. É consumido injetado, inalado e por via oral. Apresenta-se como forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó.
Agem a nível cerebral, aumentando a produção e a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrelina. Seus efeitos surgem após vinte a setenta minutos, atingindo estabilidade em duas horas, pode agrupar efeitos da cannabis, das anfetaminas e do álcool. Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldades de caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, câimbras ou dores musculares.
Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade como outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. Em longo prazo podem ocorrer efeitos tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões. Usos clínicos
• Dor crônica: é a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, pelo fentanil.
• Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não se devem usar nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira escolha na dor inflamatória (são usados AINEs).
• Na anestesia geral como adjuvante a gás anestésico principal.
Mecanismo de ação
Os opióides são agonistas dos receptores opióides. Estes existem em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino.
Os receptores opióides são importantes na regulação normal