Econômia

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A década de 90 foi cognominada pela literatura econômica com o pseudônimo “década perdida” porque se caracterizava de politica distinta comparando-se a década de 80, as consequências que os governos anteriores praticaram, foram de responsabilidades deles mesmos, prejudicando o povo e sem sofrer consequência alguma.
A introdução do plano real foi um dos grandes trunfos que o governo implantou, pois só assim, conseguimos estabilizar a inflação e controlar a economia na década de 90 em diante. Também teve suas consequências, no aumento acelerado das importações de bens e serviços e principalmente os juros elevadíssimos, de certa forma causando um verdadeiro desiquilíbrio em toda a economia, o que foi feito para aliviar esse processo, foram às reformas promovidas pelo Estado com a finalidade de reduzir a interferência estatal nos mercados e estimular a competitividade na economia que ocorreram a partir de 1990.
A efetivação de inúmeras medidas contribuíram para o continuo desmantelamento do setor público, por outro lado incentivou o crescimento de credores internacionais, ou seja, ao contrário da década anterior assistiram a um colapso de excesso de liquidez.
Ao final da década de 80, com várias tentativas de diversos planos de estabilização, o país estava mergulhado na paralização econômica bem próxima de uma superinflação.
Nesse assunto, os ideais liberais em curso no mundo encontraram espaço para se fortalecer no país e inaugurar, com o governo Collor, a "era liberal" no Brasil. O intervencionismo estatal, a exemplo do que já ocorria nos países centrais e em algumas economias latinas, era incessantemente "satanizado" e cedia lugar, de forma acelerada, a propostas de desburocratização total da economia, abertura comercial completa, Estado mínimo, desestatização etc. O argumento acerca da reformulação da participação do Estado comunicava às questões referentes ao próprio papel deste no desenvolvimento nacional, papel que deveria ser deixado em segundo plano, em

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