Economista
CENTRO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E COMÉRCIO INTERNACIONAL
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
MODELO DE SOLOW
Thaiz Pimmel, Luciana Schwantes, Nicole Diefenthäler, Bruna Naize Friedrich, Taize Sotilli de Oliveira, Joseane Carvalho
Caxias do Sul, 22 de junho de 2010.
Introdução
A explicação do crescimento contida neste modelo pretendia ser uma resposta à que tinha sido apresentada por Harrod e Domar, nas décadas de 30 e 40, tendo por objetivo fundamental demonstrar que uma economia de mercado pode crescer no longo prazo de forma permanente, sustentada, e exibindo uma trajetória de equilíbrio relativamente estável, mesmo sem a intervenção direta do Governo na economia. Solow percebeu que no mercado de bens existe um equilíbrio único, quando considerado que os fatores de produção são substituíveis, o qual se denomina steady state. Nessa situação, qualquer fator que levasse ao desequilíbrio, seria compensada pelo reajuste nos preços dos fatores. Sendo assim sempre que a economia estiver operando abaixo de seu steady state, haverá um excesso de poupança, o que reduzirá o valor do capital, levando a economia a optar por uma técnica que se utilize mais capital. As conclusões de Solow, não foram tão satisfatórias, visto que nesta primeira formulação, segundo ele, quando a economia estivesse em equilíbrio, não haveria crescimento do produto per capita. Por isso Solow acrescentou progresso técnico como fator exógeno ao modelo, o que faria o produto per capita crescer à taxa exógena do progresso técnico. No entanto, isso só poderia ocorrer, caso houvesse a utilização de resíduos dos outros fatores de produção. A partir das hipóteses de Solow, a teoria de crescimento econômico sofreu um grande impulso, o que pode ser considerado sua grande contribuição.
Modelo de Solow
O modelo Solow (1956) formaliza a noção de que o crescimento econômico vem da acumulação