Economista

A Economia e o Douro…
Num momento de crise como o que Portugal enfrenta, surge com relativa frequência a preocupação com o futuro.
- Quais serão então as apostas que terá um país como o nosso de fazer para que haja uma retoma do crescimento da economia? O Turismo é sem dúvida nenhuma uma opção válida. Mas quais serão as regiões mais atractivas para se investir nessa área?
Para responder a esta questão, o nosso Governo e por resolução do Conselho de
Ministros de 29 de Agosto, elegeu o Vale do Douro como “zona de excepcional aptidão e vocação turística”.
O objectivo é tornar a região no quarto maior destino de férias do País, a seguir ao
Algarve, Lisboa e Madeira.
O produto turístico “Sol e Praia”, já não suscita a mesma procura. Hoje a tendência é para que o turismo de qualidade fuja dos malefícios do sol e da confusão. Assim, “paz, silêncio, ar puro e uma paisagem deslumbrante” como é a do Douro (e que para quem não sabe a UNESCO a tornou património mundial), tornam-se nos novos produtos de verdadeiro interesse para os Turistas.
Arlindo da Cunha, ex-ministro da Agricultura e agora encarregado para elaborar o
Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro, diz que: “pôr o Douro na rota do turismo de luxo vai custar dinheiro...”.
O Plano que Arlindo irá desenvolver, abrirá caminho à entrada de uma proposta de lei na Assembleia da República, que definirá um orçamento para um horizonte temporal entre 2004 e 2007. As verbas deste orçamento distribuir-se-ão, na criação de um conjunto de programas de incentivo ao investimento por parte dos ministérios da Economia, Obras
Públicas e Agricultura. Para além disso, espera-se que o ICEP (Instituto do Comércio
Externo de Portugal) lance uma campanha de promoção e marketing. Até ao momento a
API (Agência Portuguesa para o Investimento) já fez apresentações publicitárias em
Londres, Paris, Madrid, Zurique, Washington, Bruxelas, Estocolmo, Helsínquia, Milão,
São Paulo e em várias cidades na Alemanha.