economico
Não é fácil ser novo, é difícil ser velho. O novo luta para se impor; o velho, para manter-se operante. É o chamado choque de gerações ou conflito cultural que ocorre sempre em torno do patrimônio cultural de determinado povo ou sociedade. Os mais velhos lutam com unhas e dentes pela preservação desse patrimônio; os jovens querem modernizá-lo, transformá-lo ou mesmo eliminá-lo para implantar as novidades de suas conquistas, novos conhecimentos e formas vivenciais.
As forças da resistência do status quo representam o que os especialistas chamam Cultural Gap, ou seja, oposição ou reação ao novo ou simplesmente a não aceitação da novidade. Esse embate acontece atualmente com mais evidência com relação aos avanços da tecnologia, que ocorrem céleres e em profundidade especialmente no campo da informática.
Recentemente ao visitar amigo, membro do seleto grupo que sempre me abastece com dados para minhas histórias, encontrei-o trabalhando com seu notebook instalado sobre a mesa de refeições da residência familiar. Chamou-me a atenção o longo fio, cerca de três metros, que ligava o mouse à tomada de energia elétrica. Ele, então, passou a enaltecer a qualidade do fio flexível utilizado no mouse, que possibilitava a acomodação e o transporte, pois quase não ocupava espaço na maleta do computador. Acrescentou, afinal, nunca ter se acostumado a trabalhar com os dedos no sensor do computador, que dispensa a utilização de mouse.
No dia seguinte ao comparecer ao meu escritório para entregar-me por escrito as informações por mim solicitadas, encontrou-me ao computador utilizando um mouse sem fio, conectado por meio da tecnologia Bluetooth! Conto esse fato apenas para ressaltar a velocidade com que a informática inova suas técnicas atualmente. Do dia para a noite muda tudo ou quase tudo e quem não se atualiza para acompanhar a mudança fica a ver navios, chupando o dedo.
Veja-se o que agora mesmo está acontecendo. A Microsoft acaba de lançar o Kinect,