Economia
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção" - o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff. Desde que a petista chegou ao poder, em 2011, o país despencou sete posições no ranking.
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De acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos. No entanto, há o desafio de transformar estes recursos em produtos e serviços de maior valor agregado. Isso sem contar os investimentos necessários em infraestrutura, logística, mobilidade urbana, educação e as já tão falada reforma tributária - fatores que minguam a competitividade do país. "O Brasil precisa escolher um caminho, definir um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Stephane Garelli, do IMD.
Entre os Brics, apenas a África do Sul está em pior colocação do que o Brasil, ao perder a 50ª posição do ano passado para ficar em 53ª este ano. A Índia caiu do 35º para o 40º lugar. Subiram no ranking a