Economia
Em meados de 2008, o mundo viu surgir uma crise internacional decorrente do mercado de hipotecas nos EUA. Desencadeou-se uma crise de crédito global, que levou a grandes perdas financeiras e também a falência de várias instituições financeiras de grande porte. Então os principais bancos centrais dos EUA, Canadá e Europa se virão obrigados a intervir de maneira conjunta. A diminuição do consumo e dos investimentos foram algumas das consequências para a economia mundial.
A maioria das crises econômicas começa com uma bolha, onde o preço de um ou mais ativos se torna maior que o seu valor real. Por isso antes de analisar especificamente a crise de 2008 é interessante mostrar como surgem essas bolhas.
Essas bolhas de ativos geralmente levam a um endividamento excessivo. Cria-se uma euforia, e reduz a percepção de risco. As pessoas são levadas a crer que os ativos são investimentos seguros e que não vão desvalorizar jamais. Por outro lado a liquidez abundante induz que agentes financeiros a estender o crédito a indivíduos e empresas de risco mais elevado, na expectativa de obtenção de mais lucro.
Na medida em que o credito aumenta na economia, fica mais fácil comprar qualquer tipo de ativo. A demanda aumenta e supera a oferta e então a tendência é que os preços subam cada vez mais.
Falando especificamente do mercado imobiliário, os donos de imóveis davam seus imóveis em garantia para tomar empréstimos. Como o valor dos imóveis subiam cada vez mais, novos empréstimos eram feitos. Ou seja, proprietários vão se alavancando, e permitem a muitas famílias viverem com um padrão de vida muito superior ao que seus reais rendimentos lhe permitiriam. O consumo e a compra de imóveis estão em elevação e contrapondo-se a isso se tem a poupança das famílias que cai de forma expressiva. Porem em determinado momento o preço dos imóveis para de se elevar e a partir daí não se tem mais a certeza de que os preços voltaram a subir. Com essa diminuição dos preços dos