Economia
O primeiro ciclo econômico do Brasil foi a extração do pau-brasil, madeira avermelhada utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro. Os portugueses instalaram feitorias e sesmarias (lotes de terras) e escravizavam os índios para que estes realizassem o corte e o carregamento da madeira por meio de um sistema de trocas conhecido como escambo.
Além do pau-brasil, outras atividades de extrativismo predominaram nessa época, como a coleta no sertão.
[editar] Ciclo da cana-de-açúcar
O primeiro ciclo econêmico do Brasil foi a extração do pau-brasil e então o ciclo econômico da cana-de-açúcar começa quando acaba o ciclo do pau-brasil e com a divisão do território da colônia do Brasil até a linha imaginária do Tratado de Tordesílhas em Capitanias Hereditárias. Em 1502 chega ao Brasil, Martim Afonso de Souza trazendo da Ilha da Madeira, as primeiras plantas de cana de açúcar.
Escravatura e tráfico negreiro (séculos XVI-XIX)
A agricultura da cana introduziu o modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro.
O tráfico negreiro só é interrompido em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós.
[editar] Pecuária
A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Com o aumento da produção de cana de açucar no litoral brasileiro, o gado que era usado como força matriz nos engenhos, além de serem fornecedores de carne e couro, foram empurrados para o interior do Brasil, uma vez que a monocultura da cana demandava cada vez mais areas maiores no litoral em função do solo ser mais favorável aquela cultura.
Ciclo da mineração (1709-1789)
Ver artigo principal: História da mineração do Brasil
Durante todo o século XVIII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos