Economia
O endividamento pode ser uma consequência do consumo de bens e serviços tornando-se crônico quando compromete a renda do devedor como até superá-la a ponto de esse já não ter mais condições de quitar o débito. Gastar mais do que ganha é o motivo número 1 a levar as pessoas à ruína financeira. Quem faz isso por períodos prolongados de tempo algum dia ficará sem dinheiro e a regra vale tanto para quem ganha um salário mínimo quanto para quem fatura milhões.
Uma das principais causas de endividamento excessivo dos consumidores é o abuso com o cartão. As vantagens de ter um plástico na carteira são imensas. Prazos de até 40 dias para pagar as contas, possibilidade de parcelar compras sem juros e facilidades para a compra de ingressos estão entre as principais. É justamente com o objetivo de obter descontos e facilidades exclusivas para portadores que muita gente decide contratar diversos cartões. Esse, no entanto, é um atalho para a falência. Ter diversos cartões pode levá-lo a comprar bens e contratar serviços que não estariam a sua disposição caso você tivesse apenas um cartão. Além disso, ao contratar diversos cartões, você passará a receber várias faturas diferentes. Dessa forma, será muito mais fácil perder o controle do volume total de gastos.
Muita gente que se endivida demais em breve se vê obrigado a usar o crédito rotativo do cartão ou o limite do cheque especial para não ficar inadimplente. Essa é, no entanto, a pior decisão que uma pessoa pode tomar. Se uma dívida se tornou impagável, muito provavelmente não serão essas duas linhas de crédito que vão tirar o devedor do sufoco, Principalmente considerando que ambas cobram juros próximos a 10% ao mês. Então só troque uma dívida por outra caso a nova taxa seja inferior à atual.
Viver sem uma reserva para emergências: Alguém que gasta todo o dinheiro que ganha vive de uma forma tão arriscada quanto praticantes de esportes radicais. Se