Economia

3268 palavras 14 páginas
FABRICAÇÃO DO JEANS O setor de confecções mudou muito. Alguns de seus indicadores evidenciam o tamanho das transformações. Enquanto o número de confecções no Brasil cresceu 24% entre 1990 e 1997, passando de 15.369 para 19.014 (72% delas de pequeno porte), a produção saltou 64% no mesmo período – de 4,5 bilhões para 7,4 bilhões de peças anuais -, conforme mostram dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI ), de São Paulo. O faturamento anual, no entanto, permaneceu praticamente inalterado: subiu de US$ 27,2 bilhões para US$ 27,9 bilhões, refletindo a enorme redução dos preços das roupas no período, que resultou do aumento da concorrência e dos ganhos de produtividade e eficiência do setor. De Julho de 1994 à Dezembro de 1998, o vestuário apresentou uma deflação de 11,94%, conforme o índice de preços ao consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), da Universidade de São Paulo. Estas mudanças fizeram as margens de lucro líquido despencarem de 50% para 30%. Acredita-se que as margens devam cair ainda mais, ficando entre 7% e 15% como acontece no exterior.

Algumas considerações sobre a Indústria do Vestuário brasileira
A indústria do Vestuário é uma das mais antigas e tradicionais do Brasil, que remonta ao século XIX, e é um dos marcos do próprio início da industrialização do país. São mais de 20.000 indústrias formais no Brasil, que deverão faturar em 2.008 mais de 34 bilhões de dólares, dos quais, pela carga tributária que temos hoje no Brasil, cerca de 40% serão recolhidos como impostos. Mesmo fazendo parte do dia a dia de todas as pessoas, os números, estatísticas e importância do Setor do Vestuário no cenário brasileiro nem sempre são conhecidos em toda sua extensão. São mais de 1milhão e trezentos mil trabalhadores ocupados na produção anual de 6 bilhões de peças, trabalhadores que se considerando os desdobramentos subsidiários na comercialização dos produtos chegam a 4 milhões de pessoas, espalhadas pela

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