Economia
No tocante a hedge e especulação, Francisco Cavalcante comenta:
“Quando um empresário dimensiona seu empreendimento, ele está especulando sobre o volume de negócios que o capital ali aplicado vai gerar. Ainda que os objetivos empresariais se assemelhem, as expectativas de cada um podem ser completamente diferentes. Quem determina essas diferenças são os potenciais de risco e retorno assumidos em cada caso, e o volume de recursos que financiará o empreendimento. A atividade econômica é especulativa por natureza. Produtores e usuários de bens e mercadorias dependem uns dos outros para seu próprio suprimento. Entre eles surgem os primeiros indícios de riscos permanentes do negócio, tais como: risco de produzir, ser suprido e de preço. Esses riscos são assumidos pelo próprio empresário. Em determinados mercados, como nos de matérias-primas agrárias e alguns ativos financeiros, existem formas de transferir esse risco: são as operações de mercado futuro.”
No que se refere a financiamento via capitalização, Francisco Cavalcante comenta:
“A abertura de capital envolve várias etapas e relaciona os procedimentos essenciais para a abertura do capital de uma companhia e exibe vantagens e desvantagens existentes nessa operação.”
As etapas que compreendem a abertura do capital de uma empresa são:
definição do preço de emissão, montante a ser captado, adaptação do estatuto social; contratação de uma instituição para efetuar a colocação das ações junto ao mercado; registro na CVM e na Bolsa de Valores, marketing da operação, adoção de uma política de disclosure de informações e procedimentos legais.
No âmbito das vantagens na abertura de capital, preconizada por Francisco Cavalcante:
“Adiar um investimento significa reduzir a competitividade do negócio. E a empresa que abre mão do objetivo de competir no mercado em que atua está fadada em deixar de disputar o mercado, tornar-se inviável economicamente e tornar-se irreversivelmente