Economia
O início do estudo sistemático da Economia coincidiu com os grandes avanços da técnica e das Ciências Físicas e Biológicas nos séculos 18 e 19. A construção do núcleo científico inicial da Economia deu-se a partir das chamadas concepções organicistas (biológicas) e mecanicistas (físicas).
É difícil separar os fatores essencialmente econômicos dos extras econômicos, pois todos são significativos para o exame de qualquer sistema social.
Cada ciência observa e analisa a realidade do aspecto material do seu objeto, segundo sua própria lógica formal. Na economia essa análise não é unilateral, ela deve ser realizada sob diferentes óticas:
Segundo o grupo organicista, a Economia se comportaria como um órgão vivo. Daí utilizou-se termos como órgãos, funções, circulação e fluxos na Teoria Econômica.
A concepção Organicista da Economia se faz presente em vários textos históricos, por exemplo: "as partes principais da Economia Social são relacionadas com os órgãos dos quais a sociedade se serve para a criação, a distribuição e o consumo dos bens, do mesmo modo como as partes principais da fisiologia do homem são os órgãos que se relacionam com a nutrição, o crescimento e o desenvolvimento do corpo humano".1
Já o grupo mecanicista, as leis da Economia se comportariam como determinadas leis da Física. Daí advém os termos como: estática, aceleração, velocidade, forças, etc.
Os textos referentes são: "A Economia deveria se ocupar dos resultados produzidos por uma combinação de forças e esses resultados deveriam ser descobertos com o auxilio da natureza mecânica das atividades individuais."22
Com o passar do tempo, predominou uma concepção Humanística, a qual coloca em plano superior os móveis psicológicos da