economia
Tradicionalmente, a República Romana foi interpretada como um governo centralizado pela figura do Senado. No entanto, estudiosos como Fergus Millar criticaram essas interpretações convencionais, enfatizando o poder das assembléias populares na república.9 Atualmente, há um intenso debate historiográfico a respeito do real poder dos senadores e a respeito da atuação das assembleias populares no período republicano.
Na Roma antiga, não havia nada que correspondesse exatamente ao conjunto de burocrataseleitos que representam as democracias modernas. O conjunto de magistrados eleitos pelos romanos não se reconheciam como um grupo coeso e, em geral, havia mais conflito que cooperação entre eles. As assembleias populares, entre elas a Curiata, a Centuriata, a Tribuna populi e a Tribuna plebis, eram locais de discussão política e deliberação. Todos oscidadãos romanos podiam participar delas e votar. Nessas assembleias, os votos eram contabilizados por grupos; por exemplo, na assembléia centuriata, os romanos votavam em grupos diferenciados por propriedade, o que garantia que os ricos tivessem mais poder de decisão que os pobres.
Os magistrados romanos eram eleitos pelas assembleias populares e permaneciam um ano no cargo. A assembléia centuriata, por exemplo, votava para eleger Cônsules e Pretores.
Embora o sistema tenha recebido o apoio teórico e doutrinário de pensadores da envergadura de Aristóteles, com freqüência ocorriam situações em que a