ECONOMIA
A proposta do presente resumo é a de demostrar, a partir da concepção da Teoria de Sistemas Mundo, o conceito de centro-periferia na visão de dois dos principais autores sobre o tema, são eles Giovanni Arrighi e Immanuel Wallerstein, destacando as semelhanças e divergências teóricas entre as abordagens analisadas sobre o assunto em questão mencionado, e assim ressaltando a posição dos autores conferindo o enriquecimento do debate sobre prismas distintos no sistema mundial. O conceito centro-periferia foi formulado por Immanuel Wallerstein enquanto categorias polares do sistema mundial. Assim, os países centrais e periféricos, para algumas das formulações do autor, adequam-se particularmente a Portugal. Ele possui uma visão particular e seu pensamento tem uma estrutura hierárquica dividida entre centro, semiperiferia e periferia sob o qual identifica a divisão de trabalho internacional que unifica de alguma forma a economia-mundo e a balança de poder que encaminha à competição interestatal. Para Wallerstein o mundo organiza-se economicamente na forma de “economia-mundo” capitalista que se encontra organizada, no que ele chama, em dupla tríade constituída por um lado do trinômio economia de mercado e por outro lado hierarquizado conforme o diagnóstico do centro- semiperiferia- periferia. No caso da semiperiferia, esta é caracterizada pelo autor como elemento estrutural necessário em uma economia mundo por fazer um papel estabilizador semelhante ao da classe média dentro da configuração de classes em um território.
Na visão de Giovanni Arrighi, o centro-periferia assume a função de “legitimação sistemática”, mostrando à periferia que existe a possibilidade de mobilidade dentro da divisão internacional de trabalho para os que forem suficientemente “capazes e/ou bem comportados”. O primeiro movimento, de Arrighi, sobre o tema é crítico, ele o descreve com aquele no qual