economia
O racionalismo é uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos.
O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: a vertente metafísica, que encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a vertente epistemológica ou gnosiológica, que contempla a razão como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade, respetivamente, à ação moral.
Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o juízo moral são inatos e convergem na capacidade do conhecimento humano ("lumen naturale").
O que é Empirismo:
Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam idéias. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados.
O termo tem uma etimologia dupla, a palavra vem do latim e também de uma expressão grega, mas deriva também de um uso mais específico da palavra empírico, relativo aos médicos cuja habilidade deriva da experiência prática e não da instrução da teoria.
O empirismo é uma teoria epistemológica que afirma que todo o conhecimento deriva da experiência e, consequentemente, dos sentidos. A experiência determina a origem, o valor, e os limites do conhecimento. Como teoria oposta ao racionalismo, critica a metafísica e conceitos como os de substância e causa. Nega também a existência de ideias inatas, ao conceber a mente como "um papel em branco" ou uma "tábula rasa", em que se vão gravando as impressões vindas do exterior. Não aceita também a existência do conhecimento universal e necessário. Alguns dos principais representantes do empirismo anglo-americano foram: F. Bacon, J.Locke, D. Hume e J. S. Mill.